Pi.Cas.So. v.3.40

Com o mesmo software Pi.Cas.So., o técnico ortopédico pode cobrir praticamente todos os seus produtos, sem necessidade de investir em outro software complementar, e ao mesmo tempo pode ter uma única base de dados para todos os seus pacientes.

Uma destas possibilidades é o desenho de suportes plantares que, a partir de uma imagem 2D ou 3D, permite todo o tipo de modificações e escalas, podendo enviar o desenho para o seu fabrico, tanto em tecnologia cnc como em impressão aditiva.

O software na sua instalação apresenta uma biblioteca com formas que podem ser modificadas, escaladas e adaptadas, e pode ser um modelo de partida perfeito para qualquer tipo de rectificação. Além disso, o utilizador pode digitalizar os seus últimos e, portanto, criar a sua própria biblioteca, com as suas próprias formas.

As diferentes visões do software permitem ao utilizador trabalhar com precisão não só em alturas totais, mas também em alturas mais concretas e definidas, tais como arcos, abóbadas, etc.

A sua base de dados, permite-nos ter sempre à mão e ter todo o trabalho feito para cada paciente, com uma rastreabilidade absoluta de todos os processos, com o historial de todas as ferramentas utilizadas.

Possivelmente é no desenho de troncos em geral que o CAD na ortopedia técnica se desenvolveu mais, porque neste campo onde não só foi possível substituir o gesso pela mesma técnica de trabalho, mas também pela tecnologia CAD é possível realizar rectificações que antes eram praticamente impossíveis com o sistema tradicional e, mais importante ainda, podem ser editadas e modificadas repetidamente.

A rotação, o alongamento, o recrescer numa área específica, o alisamento, o espelhamento, o equilíbrio, etc., são operações que podem ser realizadas facilmente, alcançando execuções precisas em tempos razoáveis.

Pode incorporar raios X, fotografias do paciente, que servem sempre como informação adicional para além das suas próprias medidas.

Todo o trabalho pode sempre ser realizado a partir de uma biblioteca instalada no software, modificando as suas medidas, comprimentos e perímetros; ou a partir de formas digitalizadas directamente do paciente. Qualquer uma das duas formas de trabalho é válida, desde que as medições sejam feitas correctamente e com scanners e ferramentas 3D precisos.

Finalmente, teremos sempre no final do trabalho uma história de tudo o que fizemos, o que nos permitirá analisar os resultados no futuro, consultar a sua rastreabilidade e partilhar com outros profissionais o trabalho realizado.

O fabrico em diferentes desenhos CAD é geralmente a técnica mais complexa e difícil na ortopedia técnica, razão pela qual tem de ser utilizado software industrial muito complexo e dispendioso. Pi.Cas.So. software é o único software no mercado que permite que a mesma aplicação seja utilizada para fazer rectificações em formas cilíndricas (tronco), num único plano (modelos), e com dois planos, como no caso dos assentos.

Tanto as próteses AK como as BK são formas circulares, e portanto têm a mesma complexidade que os coletes quando se trata da sua execução, tanto CAD como CAM. As amputações AK são geralmente concebidas a partir de formas de biblioteca, pois são complexas de digitalizar e a sua rectificação é simples, desde que partimos de um modelo de encaixe preciso e as medições sejam feitas correctamente. Este não é o caso das amputações BK, uma vez que estas devem ser feitas a partir de formas digitalizadas.

Tal como com os coletes, palmilhas, assentos, etc., as ferramentas que podemos utilizar são as mesmas e permitem-nos fazer as correcções de forma rápida e precisa. Ao contrário dos sistemas tradicionais, trabalharemos sempre com volumes, e teremos a visão completa da forma digitalizada, bem como dos seus cortes longitudinais e transversais.